Ano: 2010 - Número de páginas: 126
Com o apoio da cidade e da Câmara de vereadores, Dr. Simão obtém uma casa (Casa Verde) onde as pessoas atingidas pela mutação ficarão internadas para serem estudadas e tratadas. Dr. Simão recebe o nome de alienista, uma junção de alien e especialista. Ele se casa com D. Evarista, uma jovem viúva de beleza exótica e um tanto duvidosa, mas sua paixão encubada (talvez nem tanto) é por Crispim, um farmacêutico calvo e rechonchudo.
O alienista começa seus trabalhos internando várias pessoas com poderes sobre-humanos, com grande aprovação da população. Até que outras pessoas com dons distintos, o qual ele julga ser poderes desenvolvidos pelo vírus alienígena são internadas, chegando ao ponto de 4/5 dos habitantes da cidade estarem na Casa Verde.
O que torna motivo de revolta na cidade, mais pelo Barbeiro Porfirio que vê a rebelião como meio de se vingar das injustiças da vida cometida ao longo dos anos à ele, e uma forma de tomar posse da Câmara e virar o todo poderoso da Itaguaí. Agora Simão está numa encruzilhada: ou liberta todos da Casa Verde ou sofrerá as consequências de um barbeiro bêbado e irresponsável no poder e de posse das leis da cidade.
Assim como outra leitura que tive a oportunidade de fazer da Coleção, esse livro é carregado de humor (o do livro original com o atual), satírico por vezes e em alguns momentos com piadinhas encrustadas nas frases. Me lembrou em alguns trechos X-men, pelo fato de muitos personagens terem poderes como levitação, olhos que atiravam raio laser, teletransporte, e por aí vai.
A narração fica por conta da autora Natalia, atriz e escritora que conseguiu manter a essência do livro (apesar de eu não ter lido O Alienista de Machado de Assis) e colocar pitadas de humor subliminar na história, o que acredito que seja esse um dos objetivos na versão revisada da Coleção.
Em certas passagens, há um exagero em fatos, mas são esses exageros que fazem do livro uma agradável leitura de 126 páginas. Algo a ser lido numa tarde de calmaria.
A edição feita pela Lua de Papel foi muito caprichada, com uma capa que faz todo sentido e algumas gravuras no início do livro. Vale a pena ler e conhecer as outras obras dessa bem elaborada Coleção Clássicos Fantásticos.
O que torna motivo de revolta na cidade, mais pelo Barbeiro Porfirio que vê a rebelião como meio de se vingar das injustiças da vida cometida ao longo dos anos à ele, e uma forma de tomar posse da Câmara e virar o todo poderoso da Itaguaí. Agora Simão está numa encruzilhada: ou liberta todos da Casa Verde ou sofrerá as consequências de um barbeiro bêbado e irresponsável no poder e de posse das leis da cidade.
Assim como outra leitura que tive a oportunidade de fazer da Coleção, esse livro é carregado de humor (o do livro original com o atual), satírico por vezes e em alguns momentos com piadinhas encrustadas nas frases. Me lembrou em alguns trechos X-men, pelo fato de muitos personagens terem poderes como levitação, olhos que atiravam raio laser, teletransporte, e por aí vai.
A narração fica por conta da autora Natalia, atriz e escritora que conseguiu manter a essência do livro (apesar de eu não ter lido O Alienista de Machado de Assis) e colocar pitadas de humor subliminar na história, o que acredito que seja esse um dos objetivos na versão revisada da Coleção.
Em certas passagens, há um exagero em fatos, mas são esses exageros que fazem do livro uma agradável leitura de 126 páginas. Algo a ser lido numa tarde de calmaria.
A edição feita pela Lua de Papel foi muito caprichada, com uma capa que faz todo sentido e algumas gravuras no início do livro. Vale a pena ler e conhecer as outras obras dessa bem elaborada Coleção Clássicos Fantásticos.
Citações"[...]"filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e, por que não dizer, do mundo", Bacamarte recebeu do povo a alcunha de alienista - que vinha a ser uma combinação de alien com especialista." - pág 8
"Não se podia definir melhor a cena do que compará-la a uma mistura de onça e rola. Não sei bem afirmar o porquê dessa comparação nem muito menos o critério de escolha das palavras onça e rola, especialmente pelo notório duplo sentido que ambas apresentam, mas assim consta nas crônicas e não seria correto da minha parte ignorar ou mesmo suprimir tal citação." - pág 53
"Eram seis deles, com poderes tão extraordinários que os tornavam praticamente deuses. Sua lista de habilidades incluía a invisibilidade, a levitação e a capacidade de reorganizar seus genes de modo a se transformar em qualquer pessoa que desejassem." pág 96
Nunca li nenhum livro dessa Coleção da Lua de Papel mas super me interessei.
ResponderExcluirAcho que assim incentiva as pessoas a lerem alguns clássicos da nossa literatura.
Ótima resenha!
Abraços
Também nunca li nenhum livro dessa coleção, será que todos são tão fiéis assim às obras originais?
ResponderExcluirAchei a história bem legal com isso de mutantes e um cara louco querendo tratar deles e depois querer internar a cidade toda.
Vou esperar tua resenha deles.
Beijos!
Nunca li nada da coleção. É bem difícil eu pegar para os clássicos. Pois até alguns de épocas é raro eu ler. E achei bem legal que a autora realmente conseguiu manter as coisas certas, sem modernizar tanto pelo visto, nem na escrita. Fiquei bem intrigada com esse vírus sobrenatural e também a população do lado. Bem legal.
ResponderExcluirAbraços =}