Título Original: Thirteen Reasons Why
Autor: Jay Asher
Editora: Ática
Ano: 2009
O livro ''Os 13 Porquês'' foi escrito por Jay Asher e tem como título original ''Thirteen Reasons Why''. O nome por si só é bem interessante e nos desperta uma curiosidade: Que 13 porquês são esses? Isso que eu me perguntei à 2 semanas antes de comprar o livro. Na verdade, comprei por impulso. Estava na dúvida em comprar ele ou ''Um Gato de Rua Chamado Bob'', refleti sobre e imaginei-me escolhendo algum deles e cheguei a conclusão que se eu escolhesse ''Os 13 Porquês'' eu não iria ficar decepcionado. Já tinha assistido uma video-resenha sobre o livro e sabia que não iria me decepcionar. No entanto, não foi isso que aconteceu.
Namorei muito o livro até chegar em casa. Quando cheguei, fui logo lê-lo. Naquela noite consegui ler o primeiro capítulo, até a página 34. E foi até aí que eu gostei do livro. Antes do primeiro capítulo havia um prólogo, no qual era uma ligação com o final da história. Eu não tinha o entendido muito, mas sabia que era o final, sabia que depois de termina-lo, iria voltar ali e entender toda a história. O prólogo foi algo que inicialmente me conquistou, pois eu adoro histórias que remetem primeiramente algo do ''futuro'' e depois a história começa de vez. A leitura do primeiro capítulo foi super deliciosa e me fez querer ler ainda mais o livro. Porém, estava tarde e eu tinha aula no dia seguinte. Aos poucos, lendo os outros capítulo do livro, dia após dia, minha empolgação foi diminuindo, quando cheguei no terceiro capítulo, já sabia que esse livro não iria me conquistar. Sabia que estava lendo-o porque eu ainda tinha uma esperança dele me surpreender, mas percebia que seria completamente difícil isso acontecer.
Jay Asher produziu uma narrativa em primeira pessoa, onde, Clay Jensen, o personagem principal, nos contava a história nos minuciosos detalhes. E foi isso que eu não gostei. A narrativa da história estava dividida em duas partes: Por Clay Jensen (Seus pensamentos) e por Hannah Baker (contando toda a história). Não gostei pelo fato que a história só possuiu um ambiente, apenas em um dia Clay ouviu todas as fitas. Clay não me cativou, não me fez gostar da história, achei que ele não era maduro o suficiente. Nem Hannah Backer, a que estava narrando todas as 7 fitas para Clay. Tudo se repetia, todos os dois diziam coisas desnecessárias. O leitor já entendia somente por uma fala, mas o autor introduziu 4, de forma bem detalhada. Isso me fazia ficar entediado. Em nenhum momento eu conseguia identificar que Clay era apaixonado por Hannah, para mim, o sentimento dele se mantia estático. Não era possível sentir nada. Outro ponto negativo é o fato de que cada fita dizia um spoiler da próxima fita. Isso era chato! Eu queria tanto que fosse surpresa, queria tanto me surpreender!
Chegando ao final do livro, tudo que eu esperava era que ele acabasse logo. Como esperado, não me surpreendi. Logo depois do fechamento, haviam as ''13 perguntas para Jay Asher''. Essa parte eu gostei. Gostei das respostas dele e foi aí que percebi que o livro tinha seu público-alvo e que essa história não era realmente para mim. Numa das perguntas ele diz que se inspirou na música ''Larry'' da banda Buffalo Tom para criar o último capítulo. Eu entendo que tenha muita gente que gostou desse livro e entendo toda a ideia do autor. Espero que ele não use mais esse tipo de narrativa.
Namorei muito o livro até chegar em casa. Quando cheguei, fui logo lê-lo. Naquela noite consegui ler o primeiro capítulo, até a página 34. E foi até aí que eu gostei do livro. Antes do primeiro capítulo havia um prólogo, no qual era uma ligação com o final da história. Eu não tinha o entendido muito, mas sabia que era o final, sabia que depois de termina-lo, iria voltar ali e entender toda a história. O prólogo foi algo que inicialmente me conquistou, pois eu adoro histórias que remetem primeiramente algo do ''futuro'' e depois a história começa de vez. A leitura do primeiro capítulo foi super deliciosa e me fez querer ler ainda mais o livro. Porém, estava tarde e eu tinha aula no dia seguinte. Aos poucos, lendo os outros capítulo do livro, dia após dia, minha empolgação foi diminuindo, quando cheguei no terceiro capítulo, já sabia que esse livro não iria me conquistar. Sabia que estava lendo-o porque eu ainda tinha uma esperança dele me surpreender, mas percebia que seria completamente difícil isso acontecer.
Jay Asher produziu uma narrativa em primeira pessoa, onde, Clay Jensen, o personagem principal, nos contava a história nos minuciosos detalhes. E foi isso que eu não gostei. A narrativa da história estava dividida em duas partes: Por Clay Jensen (Seus pensamentos) e por Hannah Baker (contando toda a história). Não gostei pelo fato que a história só possuiu um ambiente, apenas em um dia Clay ouviu todas as fitas. Clay não me cativou, não me fez gostar da história, achei que ele não era maduro o suficiente. Nem Hannah Backer, a que estava narrando todas as 7 fitas para Clay. Tudo se repetia, todos os dois diziam coisas desnecessárias. O leitor já entendia somente por uma fala, mas o autor introduziu 4, de forma bem detalhada. Isso me fazia ficar entediado. Em nenhum momento eu conseguia identificar que Clay era apaixonado por Hannah, para mim, o sentimento dele se mantia estático. Não era possível sentir nada. Outro ponto negativo é o fato de que cada fita dizia um spoiler da próxima fita. Isso era chato! Eu queria tanto que fosse surpresa, queria tanto me surpreender!
Chegando ao final do livro, tudo que eu esperava era que ele acabasse logo. Como esperado, não me surpreendi. Logo depois do fechamento, haviam as ''13 perguntas para Jay Asher''. Essa parte eu gostei. Gostei das respostas dele e foi aí que percebi que o livro tinha seu público-alvo e que essa história não era realmente para mim. Numa das perguntas ele diz que se inspirou na música ''Larry'' da banda Buffalo Tom para criar o último capítulo. Eu entendo que tenha muita gente que gostou desse livro e entendo toda a ideia do autor. Espero que ele não use mais esse tipo de narrativa.
Parabéns pela sinceridade!
ResponderExcluirWow, que diferença de opinião com a outra resenha, não? :O (rs) Adorei conhecer esse "outro lado do livro", que é muito detalhado. De fato, narrações muito descritivas cansam e deixam tudo meio monótono, não é?
ResponderExcluirEu também adoro livro que apresentam no prólogo alguma cena interessante, do futuro. *¬* Faz me sentir ansiosa para chegar logo à parte em que tudo o que está escrito no prólogo acontecerá! (rs)
Enfim, Os 13 Porquês ainda me deixa interessada pela temática, mas confesso que ainda não sei quando lerei. :/ Gostaria de ter minha própria opinião sobre o livro.
O autor da resenha foi super detalhado adorei essa resenha, to muito curiosa para ler o livro.
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